Design e acabamento
Já no primeiro contato temos a impressão de que este não é um dispositivo comum. Sua carcaça é ligeiramente curvada e, segundo a LG, traz por isso melhorias de escuta, visualização e ao se falar no celular, sem mencionar que ele é mais ergonômico, adaptando-se ao formato do seu rosto. Quando colocado numa superfície reta, além disso, os alto-falantes não ficam cobertos e o som não sai abafado. Mas não apenas isso: ele é o primeiro dispositivo flexível a chegar ao mercado, e essa característica aumenta a sua durabilidade.O aparelho é na verdade bem leve para o seu tamanho, pesando apenas 177 gramas (não pareceu muito mais pesado do que o Galaxy S3 que eu tinha na outra mão). O design é sem dúvida interessante, mas não o chamaria de elegante, com o seu chassi de plástico. Alguns podem discordar, pois ele é bem parecido com o LG G2, um dos melhores smartphones atuais. Com as várias pessoas tocando no dispositivo durante a coletiva de imprensa, ele logo se encheu de digitais, algo não muito bonito. Dito isso, ele possui de fato uma parte traseira autoregenerável, graças a uma cobertura especial de resina. Isso significa que de você arranhá-lo com uma chave, por exemplo, as marcas irão desaparecer após algumas horas.
Ele também tem uma boa pegada, e não dá a impressão de poder ser quebrado muito facilmente. A LG repetiu a linha de design inovadora do G2 e colocou os botões de volume e de ligar/desligar na parte traseira. Na minha opinião, porém, o ponto forte do aparelho é a sua tela soberba, que chamou a minha atenção imediatamente.
Tela
O LG G Flex tem um display HD OLED com resolução de 1280 x 720 pixels e uma densidade de 245 ppi, com as imagens realçadas pela curvatura. A LG acredita que uma tela curva reproduz uma visualização mais natural, imitando como vemos o mundo real, como uma imagem panorâmica. Posso dizer que a representação de cores é realmente boa, além do ângulo de visão, contraste e saturação.O grande display é ideal para assistir a vídeos. Comprovei essa função vendo alguns vídeos-teste armazenados no aparelho. Posso imaginar que a experiência com jogos será incrível.
Software
A LG integrou a sua interface usual ao G Flex, além de funções vistas pela primeira vez no G2 e G Pad, além de ter introduzido algumas novas. Os já célebres KnockOn e Guest Mode estão presentes, por exemplo. Merece destaque a opção de multitarefas. Pressionando longamente o botão de ligar/desligar ativa essa função, apresentando uma lista de aplicativos a serem selecionados. Primeiro, deve-se pressionar longamente e arrastar um deles para o alto da tela, e em seguida para a parte inferior. Daí, você poderá facilmente trocar dados de app a app, como uma imagem para um email, por exemplo.O dispositivo também apresenta uma nova função que pode ser usada da tela de bloqueio: com o “QTheatre”, o usuário afasta os dedos como se estivesse abrindo as cortinas de um palco, e assim algumas funções para assistir a vídeos são reveladas. Gostei bastante dessa novidade.
Performance
Dotado de um processador Qualcomm Snapdragon 800 quad core a 2,26 GHz e 2 GB de RAM, não é nenhuma surpresa que o dispositivo funcione sem qualquer atraso. Passar as páginas da homescreen, ativar apps e assistir a vídeos… tudo isso correu da melhor maneira possível.Câmera
O LG G Flex vem com as funções da câmera do LG G2, com uma novidade que facilitará os amados selfies, as fotos de si mesmo com a câmera traseira: quando você ativar o app da câmera e virá-lo para a foto, uma luz LED irá piscar em amarelo, indicando que está no processo de reconhecimento do seu rosto. Depois disso, ela ficará verde quando estiver pronta e você pode então tirar a foto. Com isso, a LG tenta decretar o fim do interminável processo de tentativa e erro ao se fazer auto-retratos. A câmera traseira do aparelho tem 13 MP e a frontal 2,1 MP.As fotos que tirei com o aparelho ficaram boas, mas não excepcionais. Um ponto fraco aqui é a ausência do estabilizador ótico de imagens. Os modos de câmera mais comuns estão presentes, como o Dynamic e o Time Machine.
Especificações Técnicas
Tela | 6 polegadas HD OLED, 1280 x 720 pixels (245 ppi) |
Dimensões | 160,5 x 81,6 x 7,9 mm |
Câmeras | 13 MP (traseira), 2,1 MP (frontal) |
Memória interna | 32 GB |
RAM | 2 GB |
Conectividade | HSPA, LTE, NFC, Bluetooth 4.0 |
Processador | Qualcomm Snapdragon 800, quad-core, 2.26 GHz |
Bateria | 3.500 mAh |
UI | Optimus UI |
OS | Android 4.2.2 JB |
Conclusão
Após o meu primeiro contato com o LG G Flex, posso dizer que estou realmente impressionada com algumas funções trazidas pela LG: a tela é boa e a performance, graças ao processador super-rápido, são sem dúvida os pontos fortes desse dispositivo Android, colocando-o numa posição de destaque na disputa entre os tops de linha de 2014. Não tenho certeza se o design irá agradar à maioria, mas o apelo de sua novidade é inquestionável. Também é uma pena que a câmera não tenha estabilizador ótico. Apesar de não ter gostado do material, ele possui um visual de high end e é bastante leve, uma surpresa se levermos em conta o seu tamanho. Outro ponto forte é a sua potente bateria, que será testada em nossa review.Quanto à disponibilidade ou preço do G Flex no Brasil, ainda não foram fornecidas informações pela fabricante.
O que você achou do LG G Flex? A curvatura do aparelho convence?
Creditos: Android Pit
0 comentários:
Postar um comentário